Investigadores da Universidade da Georgia (Estados Unidos) criaram um material que, após ser exposto à luz solar durante apenas um minuto, é capaz de irradiar luz infravermelha que pode ver-se no escuro durante mais de duas semanas.
Segundo os cientistas, o achado poderá revolucionar o campo dos diagnósticos médicos. Por exemplo, nanopartículas com este material poderiam ajudar a visualizar uma pequena metástase que, de outra forma, passaria despercebida. Pode também contribuir para tornar as células de energia solar mais eficientes servir ainda fins militares, visto que o material só pode ver-se através de dispositivos especializados de visão nocturna.
O material é composto por discos cerâmicos que contêm iões de crómio trivalente e emitem luz numa faixa próxima do infravermelho, mas a sua emissão dura só alguns milésimos de segundo.
A novidade deste material é a conjugação de zinco e germanato que criam um labirinto de ‘armadilhas’ que armazenam a energia por muito mais tempo e permitem que esta se vá libertando em forma de luz por mais de duas semanas.
Os investigadores testaram o material em diversas condições. Comprovaram que este pode ser carregado mesmo em dias nublados e chuvosos. A substancia fosforescente não precisa de ser exposta directamente à luz solar. Pode carregar-se na sombra, debaixo de água e mesmo em água salgada.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51927&op=all