Imagine que você está em casa sem nada pra fazer e resolve visitar uma cidade qualquer sem ter planejado coisa alguma. Ao chegar nela, você começa a explorá-la superficialmente. Depois de um certo tempo você já começa a se cansar e se adequar com a mesma. Ao final você acabaria descobrindo por acaso quais são os locais bacanas e os não tão bacanas assim.
Agora imagine você visitando a mesma cidade, mas dessa vez planejando cada detalhe e a explorando por partes, uma de cada vez. Você teria tempo limitado para conhecer as mesmas, assim você não se cansaria e prestaria atenção em tudo, em cada detalhe. Ao final você descobre exatamente os locais bacanas e não tão bacanas assim de cada parte, atingindo assim a cidade ao todo.
Os exemplos acima retratam bem a diferença entre um teste ad-hoc e um teste exploratório. O teste ad-hoc, também conhecido como free style, pois o testador se sente a vontade para fazer o que quiser, visa explorar o sistema sem nenhum planejamento definido, sem um resultado esperado, neste caso os bugs são descobertos por acaso. Já no teste exploratório, todo o planejamento é pré definido assim como o tempo para a realização do mesmo, neste caso, o entendimento do sistema fica muito mais evidente e os erros encontrados são bem entendidos.
Quando utilizar teste ad-hoc.
Imagine você tendo que entender um sistema de grande porte para criar e realizar os testes em um curto espaço de tempo. Nesse caso, seriam inviáveis os planejamentos e documentação. Então, nada melhor do que utilizar testes ad-hoc, a não ser que o testador não tenha experiência suficiente para isso. Não é porque o mesmo não possui planejamento que qualquer um poderá fazê-lo com eficiência. O teste ad-hoc exige muito mais experiência e criatividade do testador, porém é mais passível a insucessos.
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