domingo, 18 de setembro de 2011

Testes exploratórios

     Teste exploratório é um tipo de teste muito importante em um projeto de software, é uma poderosa e abrangente abordagem, mas infelizmente mal compreendida. Pode ser executado naturalmente por qualquer usuário, porém existe uma finalidade e um porquê para tal teste.
      
    Tipos de teste como este, requerem bastante prática e maturidade dos envolvidos no projeto, como citaram (Braga e Pretz) “O teste exploratório se baseia na intuição e depende do conhecimento, habilidade e experiência do testador.”
   
   Criatividade também é uma característica necessária para a execução de testes exploratórios, pois não segue a padronização de um teste orientado ou teste com um roteiro, não segue um passo- a- passo pré- definido em documentações, uma vez que se inicia, o testador precisa ter muita originalidade para executar testes simultaneamente no momento em que explora o produto. 

    Percebe-se geralmente que o uso de testes exploratórios é presente em projetos sem documentação bem definida, em projetos que fazem utilização de metodologias ágeis, onde não existem documentos de requisitos formais e quando não existe um conhecimento prévio sobre o aplicativo que será testado.
    Dentre as razões existentes para a realização de testes exploratórios, podemos destacar as seguintes: (CAETANO, 2006)
·         Realização de testes quando não existem requisitos;
·         Realização de testes quando existe pouco tempo disponível;
·         Realização de testes quando não se conhece o aplicativo a ser testado;
·         Realização de testes em ambientes pouco testados pelos testes convencionais;
·         Identificação dos passos para tentar reproduzir um defeito aleatório;
·         Diagnóstico de comportamentos inesperados;
·         Investigação de efeitos colaterais;
·         Investigação de defeitos semelhantes;
·         Medição de riscos;
·         Determinação de defeitos críticos rapidamente; 
 
     O resultado de uma sessão de teste exploratório é um conjunto de notas sobre o produto, falhas encontradas, e o registro de como o produto foi testado (BACH, 2009).
Referências:
BRAGA, Karen; PRETZ, Eduardo. “Conhecimento e Teste Exploratório: um modelo de captação e Execução”, <http://tconline.feevale.br/tc/files/6163_40.pdf>.
BACH, James. (2009) “General Functionality and Stability Test Procedure”. Disponível em <http://www.satisfice.com/tools/procedure.pdf.>
CAETANO, Cristiano. “Teste exploratório de A a Z”. In: linhadecodigo.com, Julho/2006. http://www.linhadecodigo.com.br/ArtigoImpressao.aspx?id=1102. 2006. 
Por Luana Menezes.


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