Existem jogos de carros, de quebra-cabeças, de corridas, de luta, de motas e agora para melhorar o vocabulário.
Wang Ling , um estudante português, porém asiativo, está a desenvolver um jogo de tradução competitiva onde o utilizador pode aprender mais facilmente uma segunda língua.
“O jogo pode ser visto como uma ferramenta de ensino de uma segunda língua ao utilizador”, explica o aluno de doutoramento do programa Carnegie Mellon Portugal ao Ciência Hoje.
Wang Ling , um estudante português, porém asiativo, está a desenvolver um jogo de tradução competitiva onde o utilizador pode aprender mais facilmente uma segunda língua.
“O jogo pode ser visto como uma ferramenta de ensino de uma segunda língua ao utilizador”, explica o aluno de doutoramento do programa Carnegie Mellon Portugal ao Ciência Hoje.
No jogo, é dada ao jogador uma frase numa língua que conhece (Ex: Inglês - I'd like a table for two), e a mesma frase numa língua que quer aprender (Ex: Português - Queria uma mesa para duas pessoas). A frase na segunda língua é apresentada com várias palavras escondidas (Ex: ___ uma ___ ___ duas ____), e o objectivo do jogo é adivinhar as palavras que faltam.
O jogador humano é colocado a jogar contra um jogador automático e cada um adivinha uma palavra de cada vez. Tanto o jogador humano como o automático ganham pontos quando acertam na palavra e perdem pontos quando sugerem uma palavra errada. Os pontos ganhos e perdidos dependem da dificuldade da palavra. O jogador que acumula a maior quantidade de pontos ganha a partida.
“O desenvolvimento do jogo em si foi essencialmente feito por mim, no entanto, fui orientado pela professora Isabel Trancoso, no que toca respeito à linguística, e pelo professor Rui Prada para assuntos relacionados com o agente”, explica Wang Ling.
Resultados positivos
Uma avaliação realizada com 20 portugueses, alunos de mandarim, demonstrou que os utilizadores estavam mais focados e motivados quando jogaram contra o ‘agente’, do que quando jogaram sozinhos. Além disso, a maioria dos alunos sentiu que o sistema ajudou a aprender mandarim e gostaria de usá-lo no futuro.
“Por enquanto não tem muitos exercícios mas podem experimentar o tutorial ou os cinco exercícios para Francês”, diz o aluno.
No entanto, o sistema tem “bastante potencial” e pode “ser adaptado a qualquer par de línguas” para as quais existam textos paralelos em quantidades suficientes para o treino de sistemas de tradução automática.
“Há muito trabalho à nossa frente na área dos ‘serious games’”, partilha Wang Ling. Neste contexto, há que “apostar seriamente” na utilização das tecnologias da língua para o ensino. Mas esse trabalho “implica equipas verdadeiramente multidisciplinares, envolvendo engenheiros, linguistas, e pedagogos e testes em grande escala”, conclui.
Fonte:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51269&op=all
O jogador humano é colocado a jogar contra um jogador automático e cada um adivinha uma palavra de cada vez. Tanto o jogador humano como o automático ganham pontos quando acertam na palavra e perdem pontos quando sugerem uma palavra errada. Os pontos ganhos e perdidos dependem da dificuldade da palavra. O jogador que acumula a maior quantidade de pontos ganha a partida.
“O desenvolvimento do jogo em si foi essencialmente feito por mim, no entanto, fui orientado pela professora Isabel Trancoso, no que toca respeito à linguística, e pelo professor Rui Prada para assuntos relacionados com o agente”, explica Wang Ling.
Resultados positivos
Uma avaliação realizada com 20 portugueses, alunos de mandarim, demonstrou que os utilizadores estavam mais focados e motivados quando jogaram contra o ‘agente’, do que quando jogaram sozinhos. Além disso, a maioria dos alunos sentiu que o sistema ajudou a aprender mandarim e gostaria de usá-lo no futuro.
“Por enquanto não tem muitos exercícios mas podem experimentar o tutorial ou os cinco exercícios para Francês”, diz o aluno.
No entanto, o sistema tem “bastante potencial” e pode “ser adaptado a qualquer par de línguas” para as quais existam textos paralelos em quantidades suficientes para o treino de sistemas de tradução automática.
“Há muito trabalho à nossa frente na área dos ‘serious games’”, partilha Wang Ling. Neste contexto, há que “apostar seriamente” na utilização das tecnologias da língua para o ensino. Mas esse trabalho “implica equipas verdadeiramente multidisciplinares, envolvendo engenheiros, linguistas, e pedagogos e testes em grande escala”, conclui.
Fonte:
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=51269&op=all